O ano é 1965. Quatro jovens se encontram pra fazer um som no fim de semana e despretensiosamente gravam uma fita demo. Morrisson estudava cinema com Manzareck que conheceu Krieger e Densmore nas aulas de yoga e meditação. O quarteto decidiu firmar parceria depois de ver a fita demo sendo pirateada pela América a fora.

O nome da banda foi inspirado num ensaio escrito por Aldous Huxley sobre os experimentos com LSD feito sob a supervisão de Hoffman: As Portas da Percepção.

Foi se apresentando em pequenos clubes que The Doors conquistaram o gosto do presidente da gravadora mais influente da época e assinaram o contrato que precedeu a longa estrada de sucesso do grupo.

O primeiro álbum da banda foi lançado em janeiro de 1967, Morrisson e Manzareck produziram um vídeo promocional, sendo precursores da era dos vídeoclipes. O single “Light my fire” os posicionaram entre as principais bandas da contracultura.

A banda ficou famosa pelas suas apresentações polêmicas e performáticas. Morrisson tornou-se sex-simbol por sua postura rebelde e calças apertadas. A jornada da banda foi intensa, porém breve. 4 anos após o lançamento do primeiro álbum, Morrisson foi encontrado morto na banheira de seu apartamento.

Novos vocalistas foram cogitados, outros álbuns foram lançados e a banda seguiu tentando, mesmo sem o mesmo sucesso anterior. Após longo período de recessão, os Doors voltaram à ativa tocando as composições de Morrisson em homenagem a ele e lançando outros materiais narrando a jornada da banda.

CrystalShip – The Doors Tribute